Muniz Trader: do Day Trade às Opções
Day Trade, opções, responsabilidade financeira e política foram os temas desta conversa com Guilherme Muniz, investidor profissional e trader de dólar com mais de 10 anos de experiência.
Guia Do Iniciante em Opções
A seguir, conheça a história e a metodologia do criador da comunidade Muniz Trader, que já auxiliou mais de 5 mil investidores na jornada em busca da independência financeira.
Quem é Guilherme Muniz?
Investidor desde 2008, Guilherme é conhecido como Muniz Trader nas redes sociais, onde já alcançou mais de 35 mil seguidores.
Palestrante e Educador Financeiro desde 2017, Guilherme Muniz também é produtor de conteúdo na Clear Corretora e colunista da Infomoney.
Começou sua jornada no mercado financeiro aos 18 anos, levou 3 anos estudando o mercado antes de iniciar os investimentos.
Em conversa com Leo Dutra e Jehniffer Santana, sócio-fundadores da Invius Research, Guilherme conta que não se sentia confortável com esse pensamento de que precisava fazer uma faculdade, ou um curso técnico, para “ser alguém na vida”. “Eu trabalhava, mas no fim do mês não sobrava dinheiro.”
Não conhecia o mercado, então tinha perspectiva de ficar nessa minha vida inteira.
A chave virou quando alguém o perguntou se tinha interesse em conhecer o mercado financeiro.
Veja mais sobre sua história no episódio #13 do podcast At The Money:
Tese de investimento
A ideia de Muniz Trader é educar seus clientes para se tornarem investidores completos, ou como ele diz, traders completos.
Isso significa que o investidor não fica somente em um único investimento, mas sabe diversificar.
Se ele entra no mundo de investimentos pela porta do day trade, por exemplo, e faz lucros rápidos com determinado ativo, ele precisa ter responsabilidade com o capital ganho.
Segundo Muniz, o ideal é reinvestir cerca de 50% a 80% desse patrimônio gerado semanalmente dentro de uma porta do mercado mais segura.
Para ele, o foco é começar a gerar um patrimônio pensando no longo prazo, para que o investidor tenha dividendos suficientes no futuro que permitam sua independência financeira.
Sua tese com os clientes é que esse patrimônio seja extraído do trabalho como trader e escalável dentro do mercado financeiro, ou seja, a ideia é gerar um rendimento mensal com o day trade e no longo prazo reduzir a carga desse tipo de estratégia.
“Com o tempo (…) dá para render 4 a 5 mil mensais. Isso tira a carga do Day Trade porque não me sinto na obrigação de todo dia ter que operar, mas eu consigo, dentro do gerenciamento, escalar minhas operações, ter resultado positivo e reinvestir isso, sabendo que já tenho da bolsa algo mais agradável.”
Responsabilidade com o dinheiro
A linha entre investimento e jogo é muito tênue principalmente para quem está entrando no mercado.
Assim, é comum que as pessoas só queiram “apertar o botão” e a responsabilidade acaba ficando em segundo plano.
Isso acontece especialmente com Day Trade, que é uma modalidade mais rápida de investimento, e com especulação.
Muniz explica que muitas pessoas entram no mercado sem saber o porquê de estarem ali e não tem um objetivo definido além de “ganhar dinheiro”.
Segundo ele, “o dinheiro é menos importante que o processo”, é preciso amar o caminho, não somente o resultado.
Diferença de Day Trade, Swing Trade e Position Trade
Muniz esclarece que trader é o profissional que opera na bolsa de valores ou em ativos imobiliários. “Se você enviou uma ordem na bolsa, é um trader”.
Apesar disso, esse termo é mais para o profissional de investimentos, aquele cuja profissão principal é ser negociador na bolsa de valores.
Agora, vamos às modalidades:
O Day Trade é uma modalidade em que você compra e vende no mesmo dia, sua operação não dura mais do que 24 horas.
Já o swing trade é uma modalidade em que você abre uma operação hoje e realiza (fecha ela) em outro dia.
Por fim, o position trade é o famoso buy and hold, estratégia em que você compra um ativo e deixa ele na carteira por longo prazo. Nessa modalidade é mais comum receber bons proventos.
Leia também: Day Trade E Swing Trade? Conheça As Principais Diferenças!
Maior erro do investidor pessoa física
“Comprar na alta e vender na baixa.”
Ao ser questionado, Guilherme afirma que o investidor precisa entender que a correção da bolsa é oportunidade.
E aconselha: não se deixe influenciar por notícias pragmáticas. Segundo ele, essas notícias fazem com que o emocional fique abalado e você pode deixar de investir em um cenário bom.
Por fim, o educador financeiro conclui: o mercado financeiro tem muito o que amadurecer no Brasil, mas antes, a pessoa física precisa entrar na bolsa sem medo.
Sobre o At The Money
O At The Money é o podcast da Invius Research, apresentado pelos fundadores Leo Dutra e Jehniffer Santana. Nele trazemos convidados de várias áreas diferentes, mas com ideias de alto valor para serem compartilhadas.
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