Como escolher a melhor estratégia de renda com opções

Como escolher a melhor estratégia de renda com opções

Existem centenas de estratégias que podem ser executadas com opções e que podem explorar diferentes tipos de cenários e em diferentes tempos. Então, escolher a estratégia mais rentável dentre tantas alternativas pode se tornar um verdadeiro desafio.

Guia Do Iniciante em Opções

Como sair do zero e dar seus primeiros passos no mercado de opções

Neste artigo, vou te contar o meu segredo para resolver o mistério. Trata-se de 3 passos simples, mas que podem fazer a diferença em seus resultados.

Veja só:

Quando comecei a estudar estratégia de renda com opções, costumava montar apenas as mais clássicas do mercado: os lançamentos coberto e sintético.

Se pegar o histórico, ambas as estratégias mostram uma rentabilidade muito boa. No entanto, depois de entender melhor as opções, percebi que podíamos pegar movimentações e definições de cenário para montar estratégias ainda mais certeiras e que podiam entregar um risco-retorno muito melhor.

Para isso, me baseei em três principais passos:

  • Selecionar os ativos com maior volatilidade implícita
  • Identificar o cenário do ativo
  • Escolher estratégia de renda mais favorável

Selecionar os ativos

No primeiro pilar, precisamos escolher qual o ativo que pode nos trazer a melhor rentabilidade. Se tratando de opções, isso está diretamente relacionado com a volatilidade implícita (IV).

A IV mede o que o mercado está esperando para o ativo, e esse número pode ser encontrado facilmente nas plataformas de negociação de opções. Quanto maior for a volatilidade implícita, maior será a taxa recebida pela montagem da operação.

Porém, existe um ponto de atenção: só faça a seleção dos ativos com a maior volatilidade implícita se o respectivo ativo-objeto estiver na sua lista de boas empresas por bons preços. Ou seja, aquelas empresas que você aceitaria ter em seu portfólio, e que estiverem negociando a um preço que você aceita pagar.

Se pular essa etapa, pode ficar preso com uma bomba na carteira, logo, estaria mais suscetível a ter prejuízos muito fortes.

Para escolher uma boa ação, podemos olhar para alguns indicadores financeiros que nos indicam a saúde do ativo: ROE, lucro líquido, margem líquida, CAGR e outros.

Com isso definido, passamos para o segundo passo.

Identificar o cenário

Com o ativo definido, precisamos olhar para o momento dele no mercado e o que os investidores estão pensando sobre ele.

É claro que seria impossível sair por aí perguntando para todos os investidores da bolsa, mas existem alguns pontos que podemos olhar que podem nos dar um norte.

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Os dados de cotação do ativo, a volatilidade e o retorno médio esperado para ele no período de vencimento, e o desvio padrão da sua opção são ótimos parâmetros para se ter em mente.

Com eles, conseguimos ver a porcentagem de chance de o ativo ficar em determinada faixa de preço e entender a tendência do mercado. Assim, é possível escolher a estratégia que mais faz sentido com o esperado comportamento do ativo. 

Dessa forma, temos menos chances de errar. Perceba, no entanto, que falei de chances, porque em qualquer investimento existem riscos e não há como os extinguirmos 100%, apenas mitigá-los.

Escolhendo a estratégia

Agora que já tem tudo definido, vem a parte fácil: escolher a estratégia de renda com opções que mais fizer sentido com o comportamento esperado do ativo.

Se em sua análise, você perceber que o ativo está subindo e tem baixa probabilidade de ficar naquela faixa de preço, poderá montar uma estratégia de renda que explora a tendência de queda, como a trava de baixa.

Ou o contrário: se o ativo estiver muito barato, e com baixa probabilidade de se manter naquela faixa, é provável que o mercado venha com uma movimentação de alta, como a trava de alta.

Isso tudo baseado em estatística e matemática, não em achismo.

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Já em um cenário de lateralização – isto é, se o ativo estiver mais travado, mais neutro – podemos montar estratégias como o Jade Lizard, o Iron Condor ou o short strangle.

No entanto, independentemente do cenário, você pode executar o lançamento sintético ou coberto. Para avaliar quando vale mais a pena executar uma estratégia mais simples, como essas, ou mais elaborada, eu sigo sempre a seguinte dica:

Se o ativo é bom e está em um bom preço, e eu não tenho problemas em assumir a compra do ativo ou vendê-lo (se eu possuí-lo na carteira e a um preço maior do que comprei), posso fazer a venda de PUT, ou de CALL, e não trabalhar com esse processo de escolher uma estratégia de renda com opções para um determinado cenário.

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