Petrobras e o preço de combustíveis: quais as estratégias do novo governo?

Petrobras e o preço de combustíveis: quais as estratégias do novo governo?

Transição energética, CEP-combustíveis… o que a Petrobras está fazendo para controlar o preço dos combustíveis?

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Nos últimos anos, a política de preços da Petrobras tem sido fortemente criticada por parte dos governos – tanto Jair Bolsonaro quanto Luiz Inácio Lula da Silva se mostraram descontentes com as movimentações da estatal. Isso impacta diretamente o mercado que, normalmente, vê com maus olhos a interferência política na empresa.

Apesar de estarem em comum acordo quanto ao descontentamento a respeito da estatal, os dois governos são extremamente diferentes quanto às direções que a Petrobras deve seguir. Com a chegada do novo presidente da República, novas diretrizes devem ser anunciadas e o mercado já sente a volatilidade na pele.

A primeira mudança foi na presidência da companhia: Jean Paul Prates assumiu o cargo na última quinta-feira (26/1) e já deu o que falar. 

Por seu posicionamento a favor de uma “transição energética justa” e mais crítico em relação à política de dividendos e exploração do petróleo, as ações PETR3 e PETR4 fecharam em grande queda no pregão daquele dia.

Em seu primeiro ato público após assumir o cargo, Prates afirmou que “uma empresa de longo prazo não pode só ficar tirando pré-sal do fundo do mar e distribuindo dividendos”.

Um dia antes, porém, passou a valer um novo preço da gasolina para as distribuidoras. Na quarta-feira (25), o litro da gasolina chegou a R$3,31 – aumento nominal de 7,46%. Apesar da alta, as movimentações demoram para começar a impactar a vida do consumidor final e refletir nas bombas dos postos. 

E como o governo pretende controlar o preço dos combustíveis?

As ideias de Prates para a Petrobras vêm muito antes dele se tornar o presidente da companhia. 

No início de 2022, um relatório assinado por Jean – na época, senador do Rio Grande do Norte – foi aprovado no Senado com a proposta da criação de um fundo para tentar frear a alta dos preços dos combustíveis.

O projeto deve voltar a tramitar na Câmara agora em fevereiro, já que a equipe econômica do ex-presidente Bolsonaro era contra a proposta.

Ainda assim, Prates defende que esse fundo, chamado de Conta de Estabilização ou CEP-Combustíveis, é a melhor opção de curto prazo para não impactar negativamente o consumidor final e nem os produtores e importadores. 

Segundo um estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), diversos países já possuem fundos de estabilização parecidos com o modelo proposto por Prates para mitigar a variação de preço, como o Chile e o Peru.

Com ele, o consumidor não precisaria sofrer com forte aumento nos preços de derivados do petróleo – como o gás de cozinha e o gás natural – e os produtores e importadores seriam recompensados pela Conta.

No entanto, esse tiro pode sair pela culatra e ter forte impacto na economia brasileira. Um eventual rombo no orçamento da companhia precisaria ser coberto por mais impostos que esse mesmo consumidor final pagaria.

A transição energética pode ajudar nisso?

Em diversos depoimentos, Prates informou que sua ideia para Petrobras também envolve a companhia se tornar uma peça importante na transição energética do país. 

É sabido que a fonte de petróleo é escassa e prejudicial ao meio ambiente. Por isso, o movimento em direção a produção de energia renovável está crescendo cada vez mais. No entanto, essa possível mudança na Petrobras não agrada o mercado. 

A mudança de foco agora poderia impactar diretamente na receita da empresa e na política de dividendos. Segundo especialistas, pensando no longo prazo, a transição energética da Petrobras não é sustentável a ponto de gerar lucros. Portanto, os acionistas provavelmente ficariam no negativo por vários anos.

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Mas é importante lembrar que tudo não passa de especulação, por enquanto; e qualquer mudança significativa demoraria muito a acontecer. Em seus anúncios, Prates chegou a confirmar a criação de uma diretoria de transição energética na companhia, mas explicou que ela seguirá procedimentos internos. Além disso, no médio e longo prazo, a petroleira continuará aumentando a capacidade de refino do petróleo.

De qualquer forma, se os dividendos das ações estiverem ameaçados ou não, existem outras maneiras de gerar proventos com a Petrobras. O mercado de opções é um ótimo exemplo disso.

Por meio dele, conseguimos gerar dividendos sintéticos, lançando opções de compra (CALL) da Petrobras, para receber taxas recorrentes. E o melhor é que existem diversas outras estratégias que nos permitem lucrar em qualquer cenário da ação – seja de alta, baixa ou quando estiver parado.

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