Taxa Selic e meta da inflação: a disputa entre Lula e o Banco Central

Taxa Selic e meta da inflação: a disputa entre Lula e o Banco Central

O presidente da República e o presidente do Banco Central brasileiro, Lula e Roberto Campos Neto respectivamente, têm tomado conta dos noticiários nos últimos dias e dividido opiniões quanto às estratégias da política monetária do país e da Taxa Selic.

Recentemente, Campos Neto sinalizou um possível aumento na meta da inflação já na próxima reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), que acontecerá na próxima quarta-feira (16/2). 

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Segundo estimativas, o aumento seria de 3,25% para 3,5% e serviria para evitar um aumento maior em junho – data em que normalmente isso é discutido.

Atualmente, o CMN é composto por Fernando Haddad, Ministro da Fazenda, Simone Tebet, Ministra do Planejamento, e Roberto Campos Neto, representante do Banco Central. E, ao que tudo indica, esse aumento seria uma saída para a discussão acalorada envolvendo a política monetária do Brasil. 

Proposta de Lula

Pensando em voltar com o crescimento econômico, Lula defende a redução da taxa Selic – referência nacional para os juros.

Isso porque juros altos dificultam o consumo no país e comprometem o orçamento do governo. Em outras palavras, com a taxa Selic alta sobra menos dinheiro para a população, para as empresas, e para o cumprimento dos planos do governo (saúde, saneamento, educação etc.).

Assim, parece que abaixar os juros seriam uma ótima opção, certo? Mas essa não é a visão do Banco Central. 

Estratégia do Banco Central

A função do BC é controlar a inflação no país. Para isso, quando a inflação sobe, é comum que o BC aumente a Selic, o que freia o consumo no país por um tempo determinado. Ou seja, decisões de compra tanto do consumidor final quanto das empresas são adiadas, o que faz com que os preços baixem e a inflação seja controlada.

Em tese, a estratégia do BC funciona, não fosse os últimos dois anos que mostraram o contrário. Mesmo com a taxa Selic alta, a inflação seguiu muito alta, estourando a meta estabelecida pelo CMN tanto em 2021 quanto em 2022. 

Durante o período, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC aumentou a taxa Selic 11 vezes seguidas, saindo de 2% ao ano para 13,75% ao ano. 

A disputa entre Lula e o BC

O embate, agora, é entre as duas opiniões distintas de Lula e de Campos Neto. Indicado por Jair Bolsonaro, o mandato de Campos Neto vai até 2024 – o que representa metade do mandato de Lula na presidência da República. 

Na última quarta-feira (01/02), o BC decidiu manter a taxa de juros, contrariando o desejo de Lula. Após isso, em entrevista, Lula criticou fortemente a independência do Banco Central, concedida em 2021, e sugeriu a possibilidade de revê-la no Congresso.

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Diante dos ataques, o Banco Central sinalizou o aumento da meta da inflação, o que abriria espaço para que o BC começasse a pensar na redução da taxa básica de juros – afinal, a inflação estaria, de certa forma, controlada dentro da expectativa do país.

Esse cenário, no entanto, pode ser um tiro no próprio pé. O receio do mercado é de que forçar a Selic para baixo possa gerar somente mais aumento de juros no longo prazo – e o problema voltaria a existir.

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