Saiba quais são os impactos da queda da taxa Selic no mercado financeiro!

Desde o início do novo governo, em janeiro de 2019, estamos testemunhando a queda da taxa SELIC. Apesar de isso ter sido noticiado, pouco tem se falado sobre os impactos das reduções no mundo dos investimentos financeiros.

Pensando nisso, resolvemos escrever este artigo. Nele, mostraremos os principais impactos dos cortes na taxa de juros básicas da economia, bem como as oportunidades que podem ser estar surgindo. Acompanhe!

O que é taxa SELIC?

SELIC é a abreviação para o termo Sistema Especial de Liquidação e Custódia e é utilizada por bancos e instituições financeiras como percentual básico para as operações de financiamento diário que são lastreadas em títulos públicos federais.

Por meio dela, o Banco Central do Brasil (BCB) controla a inflação. Para entender isso, pensemos da seguinte forma: quando ela está alta, financiamentos e empréstimos acabam tendo juros maiores, desestimulando o consumo e desaquecendo a economia.

Ao cortar a SELIC, considerada a taxa de juros básica da economia, o efeito inverso pode ocorrer. O percentual sofreu alterações ao longo da sua existência. Em 2014, por exemplo, ela girava em torno de 11% ao ano. Em 2015, atingiu o seu patamar mais alto da história, que foi de 14%.

Devido à crise causada pela pandemia durante o ano de 2020, o percentual foi cortado para incríveis 3,75% a menor alíquota da história.

Quais são os impactos na queda da taxa SELIC?

Agora, mostraremos quais são os impactos dessa redução no mundo dos investimentos. Continue lendo!

Redução da rentabilidade na renda fixa

Um dos primeiros impactos da redução da taxa SELIC é a queda da rentabilidade dos títulos de renda fixa. Isso acontece porque esses ativos estão vinculados ao percentual de juros aplicado pela taxa de juros básica da economia.

Remuneração insignificante na poupança

A remuneração da poupança, que é já consideravelmente baixa, também acaba sendo impactada negativamente, reduzindo ainda mais a sua rentabilidade e podendo, inclusive, se igualar à inflação ou, até mesmo, ser menor que ela.

Aumento no interesse pela renda variável

Outro impacto, que pode ser visto como uma oportunidade, é o aumento no interesse pelos ativos de renda variável, como Fundos Imobiliários, opções, ações e outros papéis que não têm sua rentabilidade conhecida pelo investidor no momento da aquisição. Entretanto, eles podem ter rentabilidades maiores que os títulos de renda fixa.

Mais pessoas migrando para a bolsa de valores

Como consequência do impacto anterior, muitas pessoas também começam a abrir contas em corretoras e aplicar o seu dinheiro em ativos comercializados na Bolsa de Valores, a B3. Com isso, optam por operações com opções, ações, derivativos, commodities, entre outros ativos.

Empréstimos e financiamentos mais baratos

Por fim, a redução da taxa SELIC acaba obrigando alguns bancos, especialmente os que são vinculados ao Governo, a reduzirem as suas taxas de juros em operações financeiras, favorecendo o consumo em todo o país.

Por fim, apenas entender sobre a queda da taxa SELIC não é suficiente. Você precisa ter em mente que esse conceito impacta diretamente os seus investimentos, principalmente na escolha entre um título de renda fixa ou variável.

Gostou deste artigo? Quer ficar por dentro de todas as novidades que postarmos em nosso site e aprender mais sobre investimentos? Então, curta nossos perfis nas redes sociais! Estamos no Instagram, YouTube e Facebook.

Aulas sobre o Mercado de Opções

Você pode se interessar

Como funciona a margem de garantia nos EUA?

A margem de garantia é o valor que toda corretora exige que um investidor tenha em…

O que falta para o mercado subir?

Nos últimos meses, recebemos muitas mensagens sobre como o mercado está estagnado. De fato, nos últimos…

Como estimar o retorno futuro de uma ação

Diariamente recebemos inúmeras perguntas, e as mais recorrentes são sobre o quanto alguém pode ganhar com…