Artigos do Mercado de Opções - Invista Melhor em Renda Variável | Invius https://www.invius.com.br/artigos/ Para quem busca muito além de rentabilidade Wed, 30 Oct 2024 20:15:24 +0000 pt-BR hourly 1 https://www.invius.com.br/wp-content/uploads/2022/03/cropped-favicon-32x32.png Artigos do Mercado de Opções - Invista Melhor em Renda Variável | Invius https://www.invius.com.br/artigos/ 32 32 O que é Custo de Oportunidade? https://www.invius.com.br/custo-de-oportunidade/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=custo-de-oportunidade Wed, 30 Oct 2024 13:55:36 +0000 https://www.invius.com.br/?p=4944 Quando um investidor analisa diferentes opções de investimento, o custo de oportunidade representa potenciais benefícios que ele abre mão ao escolher uma opção. Neste artigo, exploramos a teoria por trás e como ele impacta as estratégias de investimento. Teoria do Custo de Oportunidade No contexto da economia, o custo de oportunidade refere-se à perda de […]

O post O que é Custo de Oportunidade? apareceu primeiro em Invius Research.

]]>
Quando um investidor analisa diferentes opções de investimento, o custo de oportunidade representa potenciais benefícios que ele abre mão ao escolher uma opção.

Neste artigo, exploramos a teoria por trás e como ele impacta as estratégias de investimento.

Teoria do Custo de Oportunidade

No contexto da economia, o custo de oportunidade refere-se à perda de valor que ocorre ao renunciar a uma alternativa.

Esse “custo” não se trata de uma despesa direta, mas sim de um valor potencial associado à oportunidade abandonada.

Um exemplo comum está nas decisões financeiras empresariais.

Suponha que uma empresa esteja avaliando dois possíveis projetos de capital, mas tenha recursos apenas para um.

Nessa situação, a administração da empresa fará uma análise detalhada para identificar qual projeto apresenta o melhor potencial de retorno.

Em resumo, o custo de oportunidade reflete os benefícios e potenciais ganhos que são deixados de lado ao optar por um projeto ou estratégia em detrimento de outro.

Exemplos

Imagine um investidor que recebe uma herança de R$ 10.000 e está considerando duas opções de investimento para esses fundos:

  • Um Certificado de Depósito com taxa de juros de 5% ao ano.
  • Um ETF de ações de crescimento, que oferece um pequeno dividendo de 1%.

Suponha que o investidor escolher aplicar os R$ 10.000 no ETF de ações de crescimento.

O custo de oportunidade dessa decisão será de 4% ao ano, ou seja, R$ 400 por ano a menos do que ganharia ao investir no Certificado de Depósito.

Por outro lado, se o investidor optar pelo Certificado de Depósito, ele renunciará ao potencial de valorização das ações do ETF, que poderiam trazer ganhos de capital ao longo do tempo.

Análise do Custo de Oportunidade e Outros Fatores

Após realizar a análise do custo de oportunidade, o investidor pode considerar também outros fatores, como o risco de mercado.

Um investidor avesso ao risco pode considerar o risco de uma aplicação em relação ao retorno esperado mais relevante do que o próprio custo de oportunidade.

Assim, ele nem sempre é o único fator determinante na escolha final do investimento.

No campo das finanças comportamentais, entende-se que os investidores nem sempre tomam decisões com base nos potenciais retornos.

Por exemplo, um investidor pode preferir abrir mão de um retorno mais alto e de um risco maior em ações em troca de uma aplicação mais segura, como um investimento em títulos de renda fixa.

Embora o custo de oportunidade seja alto, a segurança do investimento foi priorizada.

⇒ Leitura Recomendada: Os dois maiores erros na Venda de PUT

Custo de Oportunidade vs. Custo Irrecuperável (Sunk Cost)

O custo de oportunidade representa o valor de uma oportunidade não realizada, como um ganho mais alto que seria perdido ao optar por um investimento de menor retorno.

Esse custo é apenas uma estimativa e não foi efetivamente incorrido.

Por outro lado, o custo irrecuperável se refere a gastos que já ocorreram e não podem ser alterados, como um investimento feito no passado.

Esses custos, uma vez que já foram gastos, devem ser ignorados ao se tomar decisões futuras.

Riscos e Limitações da Análise

A análise do custo de oportunidade apresenta algumas limitações, como a dificuldade de prever com precisão os retornos futuros e de medir o grau de risco de mercado entre alternativas.

Embora dados históricos ajudem a prever retornos, o custo de oportunidade só pode ser conhecido com precisão retrospectivamente, e o risco de mercado não é considerado no cálculo.

Por exemplo, um investidor que avalia uma aplicação em ações pode analisar o retorno médio histórico do mercado de ações como uma referência para as expectativas futuras.

Caso a alternativa seja um investimento em títulos de renda fixa, ele também poderá estudar os retornos históricos do mercado de títulos.

No entanto, como o desempenho passado não garante resultados futuros, a decisão final deve considerar fatores adicionais, como a tolerância do investidor ao risco.

Consultoria e Gestão de Carteira de Investimentos

Leve a performance da sua carteira de investimentos para o próximo nível

A consultoria Invius é para você que está cansado de pagar altas taxas administrativas para ter uma rentabilidade mediana.

AGENDAR DIAGNÓSTICO GRATUITO DE CARTEIRA

Conclusão

Em termos simples, o custo de oportunidade é o que se perde ao escolher uma opção em detrimento de uma ou mais alternativas.

Para o investidor, este custo representa a diferença entre o retorno do investimento escolhido e o retorno do investimento que foi preterido.

Além dele, o investidor pode considerar outros aspectos, como o risco e o prazo de investimento, ao tomar decisões de alocação de recursos.

Assim, entender o custo de oportunidade é essencial para uma estratégia de investimentos mais eficiente e embasada em escolhas que maximizem o potencial de retorno ajustado ao risco.

O post O que é Custo de Oportunidade? apareceu primeiro em Invius Research.

]]>
O Papel dos Market Makers no Mercado Financeiro https://www.invius.com.br/o-papel-dos-market-makers-no-mercado-financeiro/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-papel-dos-market-makers-no-mercado-financeiro Mon, 28 Oct 2024 14:35:59 +0000 https://www.invius.com.br/?p=4938 Market makers são indivíduos ou corretores que operam nas bordas de uma bolsa de valores, comprando e vendendo ações. Esses participantes do mercado ganham lucros ao captar o spread entre os preços de compra e venda de um ativo, mantendo um inventário de ações ao longo do dia de negociação. O Que é um Market Maker? […]

O post O Papel dos Market Makers no Mercado Financeiro apareceu primeiro em Invius Research.

]]>
Market makers são indivíduos ou corretores que operam nas bordas de uma bolsa de valores, comprando e vendendo ações.

Esses participantes do mercado ganham lucros ao captar o spread entre os preços de compra e venda de um ativo, mantendo um inventário de ações ao longo do dia de negociação.

O Que é um Market Maker?

Um market maker é uma pessoa ou corretora que se registra em uma bolsa para negociar ações específicas, promovendo liquidez em determinados ativos.

Eles variam desde grandes bancos de investimento, como JPMorgan, até empresas e indivíduos especializados.

As bolsas dependem desses participantes para manter uma negociação ordenada de ações, opções e outros produtos listados em suas plataformas.

Hoje em dia, a maioria das bolsas opera digitalmente, permitindo que diferentes indivíduos e instituições atuem nesse segmento, até mesmo em um ativo específico.

Esse ambiente competitivo gera uma liquidez significativa e profundidade de mercado, beneficiando tanto traders de varejo quanto instituições financeiras.

Em troca de oferecer esse serviço, eles lucram de duas maneiras:

  1. Captura do Spread entre Bid e Ask: Esse spread geralmente representa centavos por ação, mas pode gerar lucro significativo em ativos que negociam centenas de milhares ou milhões de ações por dia.
  2. Gestão de Estoque: Em situações de desequilíbrio de mercado, os market makers podem acumular um grande estoque de ações, vendendo-as posteriormente quando o mercado se estabiliza, o que possibilita lucro ao absorver o risco temporário de manter essas ações.

Market Makers de Ações

Os market makers de ações têm uma longa história, muitas vezes retratada em filmes sobre Wall Street.

No passado, corretoras ligavam para a bolsa com ordens que eram executadas por especialistas no piso da bolsa, que procuravam contrapartes dispostas.

Se não havia uma contraparte, o especialista comprava ou vendia as ações do próprio inventário.

Porém, com a digitalização do mercado, os market makers evoluíram.

Hoje, existem centenas ou até milhares, tanto humanos quanto automatizados, atendendo diversas bolsas de valores.

Eles variam desde grandes bancos e corretoras que fazem mercado em milhares de títulos, até indivíduos ou empresas especializadas em poucos ativos.

Market Makers de Opções

A sua atuação no mercado de opções é mais recente.

Como cada empresa listada pode ter dezenas ou centenas de contratos de opções com diferentes preços de exercício e prazos, é desafiador para um ser humano cobrir o mercado de opções inteiro.

Assim, a criação do modelo de precificação de opções Black-Scholes foi essencial para o desenvolvimento desse mercado.

Hoje, são utilizados modelos sofisticados de precificação e algoritmos de gerenciamento de risco para fornecer liquidez razoável, mesmo em condições de mercado voláteis.

⇒ Vídeo Recomendado: Descubra o Papel dos Market Makers e Suas Vantagens no Mercado Financeiro

Como os Market Makers Ganham Dinheiro?

Os market makers têm duas principais fontes de lucro:

  1. Coleta do Spread: Ao captar o spread entre compra e venda, eles podem lucrar em cada negociação.

    Por exemplo, se uma ação está sendo negociada a $10, um market maker pode postar uma oferta de compra a $9,90 e uma venda a $10,10. Se ambas as ordens forem executadas, ele terá lucrado $0,20 por ação.

  2. Gestão de Estoque: Em momentos de desequilíbrio, market makers acumulam ações, vendendo-as quando o mercado se acalma.

    Isso é comum durante vendas em pânico após uma notícia negativa, onde os market makers compram enquanto outros vendedores saem rapidamente do ativo.

Impacto dos Market Makers no Mercado de Ações

Como mencionado, os market makers desempenham um papel fundamental no mercado, oferecendo liquidez quando poucos estão dispostos a negociar.

Além disso, ajudam a manter o spread entre bid e ask baixo, reduzindo custos para traders de varejo.

Em ações populares e altamente líquidas, o spread é muitas vezes de apenas um centavo ou dois.

Em contraste, em ativos de menor liquidez, os spreads podem ser muito maiores, resultando em custos de transação elevados para os traders.

Conclusão

Os market makers lucram ao assumir riscos, garantindo que possam revender as ações que compram com lucro.

Suas operações são essenciais para o funcionamento dos mercados, assegurando que sempre haja um comprador ou vendedor disponível a um preço razoável em qualquer condição de mercado.

Ao entender o papel dos market makers, os investidores ganham uma perspectiva valiosa sobre como a liquidez é mantida e como podem ajustar suas estratégias em mercados de alta volatilidade ou liquidez limitada.

O post O Papel dos Market Makers no Mercado Financeiro apareceu primeiro em Invius Research.

]]>
Diversificação: Estratégia Essencial para o Investimento Inteligente https://www.invius.com.br/diversificacao-estrategia-essencial-para-o-investimento-inteligente/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=diversificacao-estrategia-essencial-para-o-investimento-inteligente Fri, 25 Oct 2024 13:54:38 +0000 https://www.invius.com.br/?p=4933 A diversificação é uma das principais estratégias de investimento, utilizada para reduzir os riscos ao alocar capital em diversas categorias e ativos. Ao espalhar os investimentos entre diferentes opções, como ações, imóveis e títulos, o investidor diminui sua exposição a um único ativo, ajudando a suavizar a volatilidade de sua carteira. Assim, quando um ativo […]

O post Diversificação: Estratégia Essencial para o Investimento Inteligente apareceu primeiro em Invius Research.

]]>
A diversificação é uma das principais estratégias de investimento, utilizada para reduzir os riscos ao alocar capital em diversas categorias e ativos.

Ao espalhar os investimentos entre diferentes opções, como ações, imóveis e títulos, o investidor diminui sua exposição a um único ativo, ajudando a suavizar a volatilidade de sua carteira.

Assim, quando um ativo perde valor, outro pode estar ganhando, equilibrando possíveis perdas.

4 Estratégias de Diversificação

Existem várias maneiras de diversificar sua carteira de investimentos, e aqui vamos detalhar quatro delas:

1. Diversificação de Ativos

A diversificação de ativos envolve investir em uma variedade de categorias, como ações, títulos, criptomoedas, commodities e imóveis.

Esse método reduz a exposição a um único mercado ou ativo, já que diferentes ativos têm comportamentos distintos em resposta a mudanças econômicas.

2. Diversificação de Posições

Além de diversificar entre categorias, é recomendável diversificar dentro de cada categoria.

Por exemplo, ao investir em ações, o investidor pode escolher empresas de setores variados, reduzindo o impacto caso um setor específico enfrente dificuldades.

Essa prática também vale para títulos de diferentes emissores.

3. Diversificação Geográfica

Outra forma de diversificar é investir em diferentes regiões do mundo.

Assim, o investidor pode destinar uma parte do portfólio a mercados desenvolvidos, como Estados Unidos e Europa, e outra a mercados emergentes, como Brasil.

Essa diversificação geográfica ajuda a diluir os riscos associados a fatores econômicos regionais.

⇒ Leitura recomendada: O indexador invisível do dólar no mercado americano

4. Diversificação por Tamanho de Empresa

Diversificar entre empresas de diferentes tamanhos, ou capitalizações de mercado, é uma estratégia eficaz.

Empresas grandes (large caps) e pequenas (small caps) têm dinâmicas diferentes e podem responder de maneiras distintas a condições de mercado.

Vantagens da Diversificação

A diversificação oferece várias vantagens para o investidor, como:

1. Minimização de Riscos

A principal vantagem é a minimização de riscos. Uma carteira bem diversificada tende a reduzir o risco de grandes perdas, pois as quedas de um ativo podem ser compensadas por ganhos em outros.

2. Aumento de Oportunidades de Retorno

Ao diversificar, o investidor aumenta as chances de obter retornos, pois não está totalmente dependente de um único investimento. Assim, os lucros de uma posição podem compensar perdas em outra.

3. Proteção em Ciclos de Mercado

A diversificação protege o portfólio contra mudanças nos ciclos do mercado, permitindo que o investidor esteja preparado para oscilações inesperadas.

4. Redução da Volatilidade da Carteira

Uma carteira diversificada é menos volátil, pois ativos diferentes têm comportamentos distintos ao longo do tempo, compensando-se mutuamente.

Desvantagens da Diversificação

Embora a diversificação seja uma prática amplamente recomendada, ela possui algumas desvantagens:

1. Complexidade

A escolha de quais ativos incluir na carteira pode demandar pesquisa e gerenciamento ativo, o que pode ser desafiador para investidores inexperientes.

2. Limitação do Potencial de Retorno

A diversificação também pode limitar os ganhos, uma vez que ativos em alta podem ser compensados por outros que não estão performando tão bem.

3. Inclusão de Ativos Arriscados

Diversificar pode levar alguns investidores a incluírem ativos arriscados que talvez não compreendam totalmente.

4. Custos de Transação Elevados

Em uma carteira muito diversificada, as taxas de transação podem ser altas, especialmente se o investidor realizar muitas negociações.

5. Não Garante Proteção Absoluta

Mesmo diversificada, uma carteira pode sofrer em crises severas. Durante a crise financeira de 2008, por exemplo, quase todas as ações sofreram perdas.

Exemplos Práticos de Diversificação

Um exemplo de diversificação é destinar 60% da carteira a ações e 40% a títulos. O investidor pode, então, distribuir as ações entre setores variados.

Outra opção é alocar 40% em ações, 20% em títulos, 10% em imóveis, e o restante em commodities e moedas estrangeiras.

Como Diversificar de Forma Eficiente

Diversificar é uma prática aconselhada, mas deve ser feita com cuidado. Estudos indicam que, após um certo ponto, adicionar mais ativos à carteira oferece poucos benefícios extras.

Portanto, é importante equilibrar a diversificação com o gerenciamento da complexidade do portfólio.

Consultoria e Gestão de Carteira de Investimentos

Leve a performance da sua carteira de investimentos para o próximo nível

A consultoria Invius é para você que está cansado de pagar altas taxas administrativas para ter uma rentabilidade mediana.

AGENDAR DIAGNÓSTICO GRATUITO DE CARTEIRA

Conclusão

A diversificação é uma estratégia valiosa para os investidores que buscam minimizar riscos e aumentar o potencial de retorno.

Embora tenha alguns contratempos, os benefícios superam as desvantagens, proporcionando um equilíbrio entre risco e retorno e permitindo uma carteira mais robusta para enfrentar as variações do mercado.

O post Diversificação: Estratégia Essencial para o Investimento Inteligente apareceu primeiro em Invius Research.

]]>
Investimentos a Longo Prazo: Estratégias e Benefícios https://www.invius.com.br/investimentos-a-longo-prazo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=investimentos-a-longo-prazo Wed, 23 Oct 2024 17:36:07 +0000 https://www.invius.com.br/?p=4926 Os investimentos a longo prazo são um tipo de estratégia que oferece uma série de benefícios, como o poder dos juros compostos, vantagens fiscais e economia de custos. Quando pensamos em objetivos de longo prazo, como a aposentadoria, é essencial ter um plano estruturado para garantir que seu dinheiro cresça ao longo do tempo. Neste […]

O post Investimentos a Longo Prazo: Estratégias e Benefícios apareceu primeiro em Invius Research.

]]>
Os investimentos a longo prazo são um tipo de estratégia que oferece uma série de benefícios, como o poder dos juros compostos, vantagens fiscais e economia de custos.

Quando pensamos em objetivos de longo prazo, como a aposentadoria, é essencial ter um plano estruturado para garantir que seu dinheiro cresça ao longo do tempo.

Neste artigo, vamos apresentar 7 dicas valiosas para quem deseja construir uma carteira de investimento sólida e de longo prazo.

1. Defina Metas, Horizonte de Tempo e Tolerância ao Risco

Antes de começar a investir, é crucial definir suas metas financeiras de longo prazo, como economizar para a educação dos filhos ou para a aposentadoria.

Essas metas serão baseadas no horizonte de tempo, ou seja, quanto tempo você pretende manter o dinheiro investido.

O horizonte de tempo também influencia diretamente sua tolerância ao risco, ou sua capacidade de lidar com as flutuações no valor da carteira.

Por exemplo, quem tem um horizonte de 20 anos e se sente confortável com as oscilações do mercado pode adotar uma estratégia mais agressiva, como investir em ações de crescimento.

⇒ E-book Gratuito: Como estruturar a sua carteira de investimentos

2. Crie um Plano de Investimento

Com base no seu horizonte de tempo e tolerância ao risco, o próximo passo é criar um plano de investimento.

Esse plano será um guia para construir e monitorar sua carteira.

Também conhecido como declaração de política de investimento, o plano define diretrizes para a seleção, acompanhamento e substituição de investimentos.

Itens comuns em um plano de investimento incluem:

  • Alocação de ativos: A distribuição dos ativos na carteira (ações, títulos, etc.). Por exemplo, um investidor moderado pode optar por uma alocação de 70% em ações e 30% em títulos.
  • Seleção de investimentos: Diversificar é a chave para reduzir o risco, espalhando seu dinheiro em diferentes tipos de investimentos.
  • Estratégia de investimento: Decida entre estratégias ativas (compra e venda de ativos para superar o mercado) ou passivas (investimentos em fundos indexados que buscam replicar o desempenho do mercado).

3. Escolha uma Corretora

Escolher a corretora certa é essencial.

Existem corretoras de desconto, que oferecem serviços online com taxas acessíveis, e corretoras de serviço completo, que fornecem consultoria e gestão de portfólios, porém com comissões mais altas.

Consultoria e Gestão de Carteira de Investimentos

Leve a performance da sua carteira de investimentos para o próximo nível

A consultoria Invius é para você que está cansado de pagar altas taxas administrativas para ter uma rentabilidade mediana.

AGENDAR DIAGNÓSTICO GRATUITO DE CARTEIRA

4. Selecione o Tipo de Conta de Investimento

Há vários tipos de contas de investimento disponíveis, como contas de corretagem padrão ou contas de aposentadoria.

Muitos investidores também podem aproveitar planos de aposentadoria patrocinados por seus empregadores.

Por exemplo, se ele corresponder 50% até 6% de suas contribuições, contribua com pelo menos 6% para obter o máximo benefício.

5. Pesquise e Escolha Tipos de Investimentos

Com as contas de investimento abertas, é hora de pesquisar os tipos de investimentos que melhor se alinham com suas metas e tolerância ao risco.

Entre os tipos mais comuns de investimento estão:

  • Ações
  • Títulos
  • ETFs (Fundos de Índice)
  • Fundos Mútuos
  • Fundos Imobiliários
  • Depósitos a Prazo

6. Implemente o Plano

A implementação do plano envolve a compra dos investimentos de acordo com a estratégia definida.

Por isso, muitos investidores optam por um plano de investimento sistemático, que automatiza as contribuições periódicas para a conta de investimento, facilitando o processo.

7. Monitore os Riscos e a Saúde dos seus Investimentos

A gestão de portfólio é um processo contínuo.

Por isso, é importante revisar periodicamente sua carteira para garantir que ela continue alinhada com seus objetivos e tolerância ao risco.

Parte do monitoramento inclui o reequilíbrio do portfólio, que ajusta a alocação dos ativos para que ela se mantenha em linha com o plano original.

Conclusão

O investimento a longo prazo é ideal para metas financeiras com horizontes de tempo superiores a 10 anos.

Esse prazo permite que os investidores adotem estratégias mais agressivas, dependendo da sua tolerância ao risco.

Porém, ao seguir essas dicas, você estará no caminho certo para construir uma carteira sólida e alcançar seus objetivos financeiros.

Em resumo: invista com sabedoria e colha os frutos a longo prazo!

O post Investimentos a Longo Prazo: Estratégias e Benefícios apareceu primeiro em Invius Research.

]]>
O que significa comprar na queda? https://www.invius.com.br/o-que-significa-comprar-na-queda/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-que-significa-comprar-na-queda Mon, 21 Oct 2024 13:36:36 +0000 https://www.invius.com.br/?p=4922 No mundo dos investimentos, “comprar na queda” é uma expressão popular que descreve estratégias de investimento voltadas para aproveitar quedas periódicas nos preços das ações. Mas o que exatamente significa “comprar na queda” e como os investidores aplicam essa tática? O Que Significa “Comprar na Queda”? A estratégia de “comprar na queda” envolve a compra […]

O post O que significa comprar na queda? apareceu primeiro em Invius Research.

]]>
No mundo dos investimentos, “comprar na queda” é uma expressão popular que descreve estratégias de investimento voltadas para aproveitar quedas periódicas nos preços das ações.

Mas o que exatamente significa “comprar na queda” e como os investidores aplicam essa tática?

O Que Significa “Comprar na Queda”?

A estratégia de “comprar na queda” envolve a compra de ações (ou o aumento de posições) durante uma queda no preço que atende a determinados parâmetros.

Por exemplo, um investidor pode decidir comprar quando uma ação ou índice de mercado cai mais de uma certa porcentagem em relação ao seu último pico.

A lógica por trás disso é simples: aproveitar os momentos de desvalorização temporária para adquirir ações a preços mais baixos, potencialmente posicionando o portfólio para ganhos quando o mercado recuperar.

Superando o Medo da Perda

Muitos investidores têm uma tendência natural a vender quando os preços começam a cair, impulsionados pelo “viés de aversão à perda”.

Isso ocorre mesmo quando as quedas são normais e fazem parte de uma tendência de alta de longo prazo.

Para esses investidores, “comprar na queda” pode ser um exercício de reafirmação de seus objetivos de longo prazo, resistindo à tentação de vender em momentos de instabilidade.

A Estratégia de Dollar Cost Averaging (DCA)

A estratégia de Dollar Cost Averaging (DCA), ou “média de custo”, está intimamente ligada à ideia de “comprar na queda”.

Com o DCA, o investidor compra mais ações de um ativo que já possui quando o preço cai, reduzindo o preço médio de compra das ações.

Vamos imaginar um exemplo: você comprou 200 ações da empresa XYZ a $14 por ação, totalizando um investimento de $2.800.

Suponha que o preço dessas ações caiu para $11 após a empresa reportar resultados fracos.

Se você ainda acredita no potencial de longo prazo da empresa, pode comprar mais 100 ações por $1.100.

Agora, você possui 300 ações de XYZ com um custo total de $3.900, reduzindo o preço médio pago para $13 por ação.

Essa estratégia reduz o ponto de equilíbrio e melhora suas chances de obter lucros futuros.

“Comprar na Queda e Vender no Pico”

Para investidores que buscam lucrar com os ciclos do mercado, “comprar na queda” é apenas uma parte da estratégia.

A outra metade é “vender no pico”, ou seja, vender ações quando os preços atingem um possível topo no ciclo.

Essa abordagem é chamada de “comprar na queda e vender no pico” e descreve uma estratégia completa de temporização de mercado.

No entanto, muitos especialistas alertam que poucos investidores conseguem lucrar consistentemente tentando prever os altos e baixos do mercado.

Exemplo de Compra na Queda

O gráfico do S&P 500 ao longo dos últimos 10 anos mostra períodos em que o índice caiu 10%.

Um investidor que comprasse nessas quedas de 10% teria, em geral, obtido bons resultados.

No entanto, não há garantias de que a tendência de queda não continue além dessa marca.

Um exemplo extremo foi a queda de mais de 30% do S&P 500 entre fevereiro e março de 2022, durante o auge da pandemia de COVID-19.

Entendendo os Ciclos de Mercado

Para adotar a estratégia de “comprar na queda”, é crucial entender os ciclos de mercado.

Nem as ações individuais nem o mercado se movem em linha reta; ambos tendem a subir e descer ao longo do tempo dentro de tendências mais longas.

Charles Dow, fundador do Wall Street Journal, foi um dos primeiros a descrever a ciclicidade do mercado de ações, há mais de 100 anos.

Desde então, analistas de mercado têm desenvolvido várias técnicas baseadas nesses ciclos para tentar superar o mercado, comprando em pontos de baixa e vendendo em pontos de alta.

Embora essa ideia pareça atraente, a realidade mostra que superar o mercado dessa forma é muito mais difícil do que parece, e muitos investidores acabam desistindo.

Ciclos de Mercado: Diferentes Abordagens

Há várias maneiras de definir e quantificar ciclos de mercado, o que torna o conceito de “comprar na queda” um tanto subjetivo.

Alguns ciclos são baseados em teorias econômicas, enquanto outros seguem padrões comportamentais.

Aqui estão alguns exemplos:

  • Ciclo de negócios: Varia entre expansão e contração na economia.
  • Ciclo de quatro fases: Acumulação, alta, distribuição e queda.
  • Ciclos psicológicos: Alternâncias entre pânico e euforia.

Indicadores de Mercado

Diversos indicadores são utilizados para ajudar os investidores a identificar momentos oportunos para comprar ou vender.

Alguns exemplos incluem:

  • Indicadores econômicos
  • Indicadores de preço e momento
  • Indicadores de volatilidade
  • Nível de endividamento com margem
  • Indicadores de sentimento de mercado

Conclusão

“Comprar na queda” é uma estratégia que tenta capitalizar sobre o entendimento de que os mercados se movem em ciclos.

Para investidores de longo prazo, quedas no mercado podem representar oportunidades para adquirir ações a preços mais baixos e melhorar o custo médio de entrada.

Contudo, prever com precisão esses ciclos é um grande desafio, e poucos conseguem fazê-lo com consistência.

Se você está interessado em adotar essa estratégia, é fundamental manter uma abordagem disciplinada, focada no longo prazo, e estar preparado para os altos e baixos do mercado.

Recomendado para você

Tem um capital investido de mais de R$500 mil ou uma capacidade de aporte mensal de R$10 mil?

Agende uma sessão individual de consultoria comigo e entenda se o seu portfólio de investimentos está operando no seu maior potencial.

AGENDAR SESSÃO

O post O que significa comprar na queda? apareceu primeiro em Invius Research.

]]>
Hedging: O Que é e Como Funciona a Proteção de Risco https://www.invius.com.br/hedging-o-que-e-e-como-funciona-a-protecao-de-risco/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=hedging-o-que-e-e-como-funciona-a-protecao-de-risco Thu, 17 Oct 2024 14:33:41 +0000 https://www.invius.com.br/?p=4913 Hedging é uma técnica utilizada para reduzir ou até mesmo eliminar a exposição ao risco. Essa prática é comum em negócios, finanças, gestão de investimentos e até no dia a dia. O Que é Risco nas Finanças? Em um contexto financeiro, risco é a possibilidade de sofrer perdas financeiras. Mas isso não se limita apenas […]

O post Hedging: O Que é e Como Funciona a Proteção de Risco apareceu primeiro em Invius Research.

]]>
Hedging é uma técnica utilizada para reduzir ou até mesmo eliminar a exposição ao risco.

Essa prática é comum em negócios, finanças, gestão de investimentos e até no dia a dia.

O Que é Risco nas Finanças?

Em um contexto financeiro, risco é a possibilidade de sofrer perdas financeiras.

Mas isso não se limita apenas a investimentos ou negócios, se aplicando também a decisões financeiras cotidianas.

No mundo dos investimentos, o risco está diretamente relacionado ao retorno potencial.

O termo “relação risco-retorno” descreve a comparação entre os possíveis ganhos e o nível de risco envolvido em uma posição financeira.

Por exemplo, possuir um Certificado de Depósito ou um Título do Tesouro é considerado de baixo risco, uma vez que há pouca chance de que o investidor não receba o valor prometido, mas o retorno esperado também é baixo.

Investidores que preferem ganhos menores e mantêm o risco ao mínimo são considerados “aversos ao risco”.

Por outro lado, alguém que tolera mais risco está disposto a correr riscos maiores para tentar obter retornos maiores.

Um exemplo de investimento de maior risco seria comprar ações de uma empresa de biotecnologia em estágio inicial, onde o sucesso de um novo tratamento pode fazer o valor das ações disparar, ou a falha pode levar a perdas significativas.

O Que é Hedging?

Hedging é um mecanismo pelo qual se elimina ou minimiza um risco assumindo uma posição compensatória.

Existem duas formas de reduzir riscos: evitar completamente oportunidades arriscadas ou usar hedging para mitigar os riscos de uma posição existente.

Porém, é importante distinguir a prática de hedging dos hedge funds.

Hedge funds são fundos de investimento privados, que podem ou não usar estratégias de proteção de risco, mas geralmente assumem altos níveis de risco.

Já o hedging pode ser comparado ao seguro.

Por exemplo, se uma família compra uma casa próxima a um rio com risco de inundação, ela pode adquirir um seguro contra enchentes para mitigar esse risco.

No caso dos mercados financeiros, a proteção é feita assumindo posições compensatórias.

Portanto, hedging e hedge funds não são sinônimos.

Quem Pode Usar Hedging?

Todos podem usar estratégias de hedging.

Empresas de construção podem usar tecnologias resistentes a terremotos para reduzir riscos, proprietários podem instalar sistemas de alarme para minimizar o risco de roubo, e investidores podem adotar estratégias de hedge para proteger seus ativos financeiros.

Exemplos de Hedging

Investidor

Imagine um investidor com grandes posições em fundos imobiliários (REITs) que acredita no desempenho desses ativos no longo prazo, mas teme uma alta nos juros no curto prazo.

Ele pode proteger esse risco vendendo ações de um ETF imobiliário ou comprando opções de venda (puts) desse mesmo ETF.

Empresa

Suponha que um fabricante de alimentos compra grandes quantidades de milho.

Se a empresa teme o aumento no preço desse insumo, pode adquirir contratos futuros de milho, garantindo assim o preço de compra no futuro.

Vantagens e Desvantagens do Hedging

Vantagens

  • Elimina ou reduz o risco de perdas financeiras.
  • Proporciona maior previsibilidade e segurança, permitindo que indivíduos e empresas planejem o futuro com mais confiança.

Desvantagens

  • Hedging tem um custo, como o pagamento de prêmios de seguros ou de opções.
  • Pode limitar o potencial de lucro, já que protege contra movimentos negativos, mas também reduz os ganhos em movimentos favoráveis.
  • Hedging raramente é perfeito. Muitas vezes, é difícil ou caro eliminar completamente um risco.

Gestão de Riscos e Hedging

A gestão de riscos envolve a abordagem geral de uma empresa em relação aos seus riscos.

Grandes empresas geralmente têm departamentos dedicados para avaliar e mitigar riscos financeiros, legais, operacionais e de reputação.

Para os investidores, a diversificação é uma técnica essencial de gestão de riscos, mantendo uma variedade de ativos para minimizar as perdas durante períodos turbulentos do mercado.

Hedging de Beta e Hedging de Delta

Técnicas mais avançadas de hedging, como o hedging de beta, analisam a volatilidade dos ativos, enquanto o hedging de delta utiliza derivativos, como opções, que reagem de forma diferente ao movimento dos ativos subjacentes.

Recomendado para você

Tem um capital investido de mais de R$500 mil ou uma capacidade de aporte mensal de R$10 mil?

Agende uma sessão individual de consultoria comigo e entenda se o seu portfólio de investimentos está operando no seu maior potencial.

AGENDAR SESSÃO

Conclusão

Hedging é uma prática essencial para mitigar riscos financeiros e de mercado.

Embora proteja contra perdas, também tem um custo e raramente elimina completamente os riscos.

Mesmo assim, é uma ferramenta valiosa para quem deseja se preparar para possíveis adversidades, tanto no dia a dia quanto nos investimentos.”

O post Hedging: O Que é e Como Funciona a Proteção de Risco apareceu primeiro em Invius Research.

]]>
Bolsa americana: veja como investir em dólar https://www.invius.com.br/bolsa-americana-veja-como-investir-nos-eua/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=bolsa-americana-veja-como-investir-nos-eua Thu, 19 Sep 2024 13:41:13 +0000 https://blog.leodutra.com.br/bolsa-americana/ O mercado financeiro dos EUA é considerado o mais forte da atualidade. Por isso, é natural que ofereça um leque de oportunidades muito maior do que o visto no Brasil e atraia mais atenção de investidores que querem aumentar seus rendimentos e, de quebra, ter renda em dólar. Como sempre falo por aqui, um dos […]

O post Bolsa americana: veja como investir em dólar apareceu primeiro em Invius Research.

]]>
O mercado financeiro dos EUA é considerado o mais forte da atualidade. Por isso, é natural que ofereça um leque de oportunidades muito maior do que o visto no Brasil e atraia mais atenção de investidores que querem aumentar seus rendimentos e, de quebra, ter renda em dólar.

Como sempre falo por aqui, um dos pontos mais importantes ao construir uma carteira de investimentos é diversificar, e não há melhor lugar para diversificação do que o mercado americano

Como Gerar Renda Semanal em Dólar

Condição especial de lançamento do Opções e Oportunidades USA

Isso porque as bolsas de valores americanas englobam mais de 6 mil empresas listadas, o que é quase 13 vezes mais do que o que comportamos na B3, a bolsa brasileira, que negocia cerca de 450 ativos.

Dessa forma, investir na bolsa americana pode te trazer mais oportunidades, além de possibilitar que você se torne sócio de grandes empresas globais. 

Veja a seguir mais informações a respeito das bolsas dos Estados Unidos.

Como funciona a bolsa de valores norte-americana?

Diferente do Brasil, os Estados Unidos operam com duas bolsas principais:

1 – NYSE

A primeira delas, a New York Stock Exchange (NYSE), é a maior do mundo em termos de valor de mercado, que chega a US$20 trilhões.

Para efeito de comparação, o valor de mercado da B3 é de aproximadamente US$900 bilhões.

Sediada em Nova York, na famosa Wall Street, tem cerca de 2.400 empresas listadas, incluindo as maiores organizações do mundo, como Disney (DIS), Coca-Cola (KO) e McDonald’s (MCD).

Em números, a NYSE tem a média de US$1,2 trilhões de volume de negociação diário.

2 – Nasdaq

Além disso, existe a Nasdaq, que é a sigla para National Association of Securities Dealers Automated Quotations.

Também sediada em Nova York, na Broadway, essa bolsa é a segunda maior do mundo, com um valor de mercado de cerca de US$14 trilhões.

Com um volume diário de negociação próximo a US$2,8 trilhões, tem cerca de 3.500 empresas listadas, principalmente ações do setor tecnológico, como a Apple (AAPL), Adobe (ADBE), Amazon (AMZN), e companhias de pequena capitalização.

Índices americanos

Assim como no Brasil, como o Ibovespa ou o IBr-X 50, as Bolsas americanas possuem diversos índices que indicam uma média do desempenho dos ativos listados, os maiores deles são: o índice Nasdaq, o S&P 500 e o Dow Jones.

Esses índices são pensados a partir da criação de um portfólio hipotético de ativos. 

No caso do Ibovespa, é medida a performance de cotação de todas as empresas listadas na B3. Já nos Estados Unidos, o índice Nasdaq mede a performance de todas as empresas listadas na Nasdaq.

O S&P 500 persegue as 500 maiores empresas americanas de capital aberto, e o Dow Jones acompanha o desempenho de 30 das maiores empresas negociadas nas bolsas americanas, conhecidas como blue chips.

Como investir?

Para começar a aplicar diretamente na bolsa americana é necessário abrir uma conta em uma corretora nos Estados Unidos que permita a entrada de investidores estrangeiros. 

Antes, verifique se ela está regulamentada nos órgãos competentes daquele país, como a Financial Industry Regulatory Authority (FINRA).

Cadastre-se e envie os documentos solicitados. Depois da confirmação que está tudo correto, inicie o processo de aplicação transferindo os valores para a conta já aberta. Veja se seu banco no Brasil permite essa transação ou, então, procure quem o faça. 

E não esqueça de analisar as taxas que serão cobradas e se impactarão no seu capital.

O investimento mínimo varia entre as corretoras. Logo, avalie quais são as práticas de cada uma, suas normas e modos de operação. 

📚Baixe o e-book: Renda em Dólar com Ações

Quais são as razões para investir nas bolsas americanas?

Além de te dar mais oportunidades para diversificação e poder fazer parte de grandes conglomerados americanos como Microsoft e Facebook, você ainda conta com outros atrativos: 

  • Reduzir os riscos em relação ao mercado financeiro brasileiro.
  • Proteger seu patrimônio contra a desvalorização do real, já que você estará investindo em dólar, uma moeda forte e estável.
  • Receber dividendos em dólar.

⇒ Leitura recomendada: O Indexador Invisível do Dólar

Veja a seguir:

Diversificação

Como dito, nesse mercado existe um leque mais variado de aplicações, mas requerem conhecimento aprofundado para obter bons retornos. 

Então é legal que você já tenha conhecimento financeiro antes de migrar seus investimentos para os Estados Unidos.

Liquidez

Tanto a NYSE quanto a Nasdaq movimentam um alto volume financeiro devido ao porte das empresas que estão nesses mercados. 

Por exemplo, só a Apple negocia diariamente o que todas as ações da B3 fazem juntas no Brasil. 

Custos e taxas

Como há outras bolsas no país, isso promove competitividade para manter os clientes, de modo que os custos e taxas são menores.

Dessa forma, os emolumentos são baixos e nem sempre cobrados. 

Se a aplicação do investidor gerar negócios, ao invés de pagar taxas, o investidor receberá pela liquidez proporcionada. 

Normalmente, os investidores que pagam taxas são os que limparam o book de ofertas. 

Negociações feitas 24 horas

Na bolsa americana você pode negociar ações e opções 24 horas por dia e seis dias na semana. Contudo, a liquidez fica parada até o pregão abrir novamente na manhã seguinte. 

Riscos

Por mais oportunidades que a bolsa americana ofereça, lembre-se de que qualquer tipo de investimento envolve riscos, afinal, podem surgir alterações na regulamentação do setor, concorrência, estratégia de empresa não aprovada pelo mercado e demais imprevistos. 

Dessa maneira, acumule informações quanto à companhia na qual pretende aplicar, bem como sobre as variações cambiais para estar prevenido nos investimentos voláteis.

Além disso, sempre verifique quais são as aplicações adequadas para o seu perfil de investidor.

Em suma, você não precisa ser milionário para investir na bolsa americana. Entretanto, antes, é importante primeiro se dedicar à sua educação financeira para aprender a lidar com o dinheiro e, assim, tomar boas decisões de investimento.

E você… o que acha de investir na bolsa americana? É interessante? Então, se inscreva em nosso canal do YouTube e tenha acesso a mais conteúdos que te ajudam a ter mais rentabilidade em seus investimentos!

Recomendado para você

Tem um capital investido de mais de R$500 mil ou uma capacidade de aporte mensal de R$10 mil?

Agende uma sessão individual de consultoria comigo e entenda se o seu portfólio de investimentos está operando no seu maior potencial.

AGENDAR SESSÃO

O post Bolsa americana: veja como investir em dólar apareceu primeiro em Invius Research.

]]>
Você sabe quais são as vantagens da renda recorrente? https://www.invius.com.br/renda-recorrente/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=renda-recorrente https://www.invius.com.br/renda-recorrente/#comments Mon, 12 Feb 2024 17:13:52 +0000 https://blog.leodutra.com.br/renda-recorrente/ Nos últimos anos, especialmente após o lockdown e os efeitos da pandemia, as pessoas têm procurado mais fontes de renda recorrente. Isso se deve ao fato de muitas terem aberto os olhos para a necessidade de ter mais locais de onde possam tirar os seus recursos para a sobrevivência e a manutenção de sua qualidade […]

O post Você sabe quais são as vantagens da renda recorrente? apareceu primeiro em Invius Research.

]]>
Nos últimos anos, especialmente após o lockdown e os efeitos da pandemia, as pessoas têm procurado mais fontes de renda recorrente. Isso se deve ao fato de muitas terem aberto os olhos para a necessidade de ter mais locais de onde possam tirar os seus recursos para a sobrevivência e a manutenção de sua qualidade de vida.

Entretanto, quando se toca no assunto, surge um número exagerado de opções diferentes e alternativas que podem gerar renda recorrente para uma pessoa. Com isso, muitos ficam perdidos, e o resultado é bem fácil de perceber eles simplesmente não sabem o que fazer.

Neste artigo, mostraremos, inicialmente, o conceito de renda recorrente, sua importância e, finalmente, quais são as melhores opções. Acompanhe!

Afinal, o que é renda recorrente?

Renda recorrente, como o próprio nome sugere, é um tipo de recebimento que ocorre frequentemente e que, em muitos casos, não está ligado à sua profissão atual e não necessita de atenção diária para ocorrer, como é exigido em um trabalho convencional.

Ela pode ser conquistada de diversas formas, que mencionaremos ao longo deste artigo. Seu principal objetivo é potencializar os ganhos de uma pessoa, podendo ser utilizada para dar mais segurança no futuro, servir como aposentadoria ou, até mesmo, como fonte de renda para a manutenção do custo de vida.

Quais são as vantagens da renda recorrente?

Previsibilidade

Uma das vantagens principais da receita recorrente é a previsibilidade, ou seja, ter mais certeza de que certos valores entrarão em sua conta todos os meses, independentemente de algum fator externo que possa atrapalhar o seu rendimento de alguma forma, como demissões, perda de clientes ou encerramento de um negócio.

Segurança financeira

A previsibilidade da receita recorrente puxa outro benefício muito importante, que é a segurança financeira. Pessoas que colocam toda a manutenção das suas finanças em apenas um emprego ou outra fonte de renda correm sérios riscos de entrar em crise caso alguma delas venha a cessar.

Ao ter uma renda recorrente, você terá segurança de continuar circulando dinheiro em sua vida, mesmo que uma ou outra fonte de renda deixe de existir.

Estabilidade

Outro ponto muito importante é a estabilidade. Pessoas que têm rendas recorrentes advindas de diversas fontes estão sempre tranquilas e confiantes no futuro. Isso porque não precisam se preocupar tanto com a perda de uma delas e terão tempo suficiente para buscar alternativas caso alguma deixe de existir.

Como obter renda recorrente?

Agora que você já entendeu o que é a receita recorrente e sabe quais são os seus principais benefícios, mostraremos como ela pode ser obtida com alguns exemplos simples. Continue lendo!

Fundos imobiliários

O número de pessoas interessadas e investindo nos fundos imobiliários alcançou o incrível marco de 500.000 investidores no ano de 2019, e o motivo por trás disso é muito simples. Esse é um mercado que está extremamente aquecido e em crescente expansão. Sendo assim, é uma excelente fonte de renda que pode servir como receita recorrente.

Basicamente, esse é um tipo de investimento em que é arrecadado dinheiro dos investidores e aplicado em empreendimentos imobiliários. Esses fundos são constituídos na forma de condomínios fechados, e suas cotas são divididas de acordo com o percentual de participação no capital que o investidor tem.

Imóveis para locação

Mais uma alternativa interessante porém restrita apenas a quem já tem imóveis parados é a locação desses bens para outras pessoas. Atualmente, a gestão desse tipo de empreendimento pode ser transferida para uma corretora, que, mediante o pagamento de taxas, procura os interessados, apresenta o imóvel e faz as cobranças mensais.

Ao final do mês, ela repassa o dinheiro do aluguel para você já descontando as taxas de corretagens e demais custos. Entretanto, você também pode fazer essa gestão sozinho. Para isso, deverá dedicar certo tempo do seu dia para fazer esse controle e cobrar inquilinos devedores.

Além disso, deve ser considerado o gasto de manutenção desse imóvel, principalmente quando ocorrer a troca de inquilinos, o que demandaria reformas e outros gastos em possíveis reparos.

Ações

O mercado de ações cresceu muito no ano de 2019, principalmente impulsionado pela queda brusca nas taxas de juros. Assim, as pessoas passaram a abrir os olhos para o mercado financeiro e começaram a enxergá-lo de forma diferente. Até pouco tempo atrás, ainda existiam pessoas que acreditavam que a venda de ações ocorria no pregão viva-voz em meio àquela imensa confusão que parecia ser destinada apenas para os que tinham grandes conhecimentos de mercado.

Entretanto, a realidade atual é totalmente diferente desse cenário que mais parecia uma babel financeira. É possível comprar ações da sua própria casa e, o que é melhor, com todo o conforto e a segurança de que você precisa.

O mercado de ações é uma excelente opção para quem quer ter renda recorrente. Você pode atuar nele de duas formas: comprando papéis a um preço baixo e ganhando com sua valorização ou adquirindo esses elementos e recebendo os dividendos que nada mais são que a divisão de lucros que uma empresa obteve em determinado período.

Opções

Além do mercado de ações, o de opções também é uma das melhores alternativas para uma pessoa ter renda recorrente. Basicamente, trata-se de um ramo do mercado que está atrelado aos papéis das empresas que são comercializados na Bolsa de Valores. Apesar de parecerem um pouco complexas para algumas pessoas, as opções são uma das melhores formas de proteger o seu capital e ter renda recorrente.

Para fazer isso, portanto, é fundamental que você desenvolva boas estratégias nesse mercado e, para isso, é necessário estudar e fazer cursos e treinamentos, além de contar com o suporte especializado de quem realmente entende do assunto.

Como você pôde perceber, existe uma vasta gama de opções para quem deseja constituir uma renda recorrente. O que você precisa fazer, portanto, é escolher uma ou mais entre elas, sempre considerando o seu perfil e os objetivos de curto, médio e longo prazo.

Recomendado para você

Tem um capital investido de mais de R$500 mil ou uma capacidade de aporte mensal de R$10 mil?

Agende uma sessão individual de consultoria comigo e entenda se o seu portfólio de investimentos está operando no seu maior potencial.

AGENDAR SESSÃO

O post Você sabe quais são as vantagens da renda recorrente? apareceu primeiro em Invius Research.

]]>
https://www.invius.com.br/renda-recorrente/feed/ 10
As 3 melhores estratégias nos EUA https://www.invius.com.br/principais-estrategias-nos-eua/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=principais-estrategias-nos-eua Tue, 12 Dec 2023 18:50:55 +0000 https://www.invius.com.br/?p=4227 As opções oferecem uma variedade de possibilidades para o investidor. As utilizações mais conhecidas são para a montagem de proteção de carteira ou para a especulação. Mas existem estratégias mais eficientes e que oferecem um melhor retorno x risco no longo prazo, especialmente no mercado americano, onde a liquidez é muito maior e onde é […]

O post As 3 melhores estratégias nos EUA apareceu primeiro em Invius Research.

]]>
As opções oferecem uma variedade de possibilidades para o investidor. As utilizações mais conhecidas são para a montagem de proteção de carteira ou para a especulação.

Mas existem estratégias mais eficientes e que oferecem um melhor retorno x risco no longo prazo, especialmente no mercado americano, onde a liquidez é muito maior e onde é possível operar com vencimentos mais longos.

Vamos apresentar neste artigo, as 3 melhores estratégias nos EUA que se beneficiam das características deste mercado, e são indicadas, tanto para geração de renda, quanto para o investidor que acredita na valorização de uma empresa no longo prazo.

 Estratégias nos EUA – Lançamento Sintético

 O vendedor (também conhecido como lançador) de opções de venda (PUT) assume a obrigação de comprar o ativo objeto caso a cotação após o vencimento esteja abaixo do strike da opção.

Mas para assumir essa obrigação ele exige um prêmio, e isto permite a geração de um fluxo de caixa recorrente (a operação pode ser repetida até que aconteça o exercício).

No mercado americano inclusive é possível receber esta taxa semanalmente.

Algumas premissas são importantes para garantir o bom gerenciamento desta estratégia:

  • Montar o Lançamento somente em empresas sólidas e lucrativas, que você compraria para a sua carteira de ações
  • Não pagar caro para assumir as ações em caso de exercício. Para isto é interessante analisar os múltiplos da empresa, como o P/L (Preço sobre o Lucro) e o P/VPA (Preço sobre o Valor Patrimonial por ação), e também fazer a venda de PUT fora do dinheiro (OTM), onde a probabilidade de ser exercido será menor.
  • Operar “coberto”, ou seja, ter o capital para eventualmente assumir a compra do ativo. As corretoras permitem que você opere alavancado, usando a margem de garantia. Porém use isto de forma moderada.
  • Busque receber taxas que compensem o risco de assumir a compra do ativo. Isto está relacionado com a volatilidade: se estiver baixa, talvez compense esperar para montar o Lançamento no ativo.
  • Caso a opção fique dentro do dinheiro (ITM), considere fazer a rolagem de vencimento. Isto pode ser feito indefinidamente no mercado americano, e pode ser feito enquanto estiver recebendo taxas adicionais para rolar.

Estratégias nos EUA – Lançamento Coberto

O vendedor (também conhecido como lançador) de opções de compra (CALL) assume a obrigação de vender o ativo objeto caso a cotação após o vencimento esteja acima do strike da opção.

E para não correr o risco do ativo subir muito, compra antecipadamente as ações e as mantém em carteira.

O prêmio recebido para assumir esta obrigação garante a geração de um fluxo de caixa recorrente.

E no mercado americano é possível montar a operação toda semana.

Esta operação também é conhecida como dividendo sintético e é uma excelente forma de rentabilizar as ações que você já possui em sua carteira.

As premissas são similares ao Lançamento Sintético, com diferença de que em caso de exercício, você tem a obrigação de vender as ações.

Mas se montou a operação coberta (já possuí as ações), e a venda de CALL for feita em um strike acima do preço de compra, então o eventual exercício encerrará a operação com o lucro das taxas recebidas.

 LEAPS

LEAPS é uma estratégia muito interessante para quem deseja ganhar com a direção de uma ativo sem precisar comprá-lo ou vendê-lo.

O racional é bem simples: consiste na negociação de opções com vencimento longo, normalmente superior a 1 ano. Algo que no mercado americano é bem tranquilo de encontrar e de montar.

A compra de uma CALL garante, até o vencimento da opção, o direito de comprar um ativo pelo valor do strike.

É uma forma de ganhar com a valorização do ativo em um prazo mais longo, gastando menos do que se fosse comprá-lo.

Já a compra de uma PUT garante o direito de vender o ativo pelo valor do strike.

É uma forma de montar hedge (proteção) contra a queda de um ativo em carteira.

A vantagem de operar LEAPS está na possibilidade de ganhar com a movimentação esperada, porém pagando apenas uma fração do valor do ativo.

As opções longas têm um desgaste pela passagem do tempo (efeito Theta) muito lento, o que permite ao investidor permanecer posicionado na operação enquanto aguarda pela movimentação do ativo.

E caso não ocorra, é possível vender a opção, reduzindo assim a perda com a operação.

O post As 3 melhores estratégias nos EUA apareceu primeiro em Invius Research.

]]>
Trava De Baixa com CALL: O que é, Estratégias, Montagem e Saída – Guia Completo https://www.invius.com.br/trava-de-baixa-com-call/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=trava-de-baixa-com-call Fri, 29 Sep 2023 13:32:46 +0000 https://www.invius.com.br/?p=3968 O mercado financeiro oferece uma ampla gama de estratégias para os investidores explorarem diferentes cenários e objetivos de investimento. Uma dessas estratégias é conhecida como “Trava De Baixa com CALL” ou com chamam nos Estados Unidos “Bear Call Spread“. Neste artigo vamos abordar com detalhes sobre o que é uma trava de baixa com call, […]

O post Trava De Baixa com CALL: O que é, Estratégias, Montagem e Saída – Guia Completo apareceu primeiro em Invius Research.

]]>
O mercado financeiro oferece uma ampla gama de estratégias para os investidores explorarem diferentes cenários e objetivos de investimento. Uma dessas estratégias é conhecida como “Trava De Baixa com CALL” ou com chamam nos Estados Unidos “Bear Call Spread“.

Neste artigo vamos abordar com detalhes sobre o que é uma trava de baixa com call, a diferença entre uma trava e a compra a seco, os tipos de trava, os critérios essenciais para sua montagem, o diagrama de payoff que a caracteriza, além de estratégias para sua execução, saída e ajustes.

Aprofundaremos também no impacto da volatilidade e do tempo no desempenho dessa estratégia, fornecendo exemplos práticos para ilustrar os conceitos discutidos.

Sumário:

  1. O que é uma trava de baixa?
  2. Diferença entre a trava de baixa e compra a seco de PUT
  3. Os tipos de trava de baixa
  4. Critérios para montagem uma trava de baixa
  5. O Diagrama de Payoff da Trava de Baixa: Compreendendo Riscos e Ganhos
  6. Montando uma Trava de Baixa com CALL
  7. Quando sair de uma trava de baixa
  8. O Impacto Implícito da Volatilidade na Trava de Baixa com CALL
  9. Impacto da Redução do Tempo na Trava de baixa
  10. Conclusão: Estratégia Versátil para Ambos os Mercados

O que é uma trava de baixa?

Uma trava de baixa é uma estratégia de negociação que os investidores utilizam quando acreditam que o preço de um ativo específico irá diminuir. Essa estratégia envolve uma combinação de opções de compra e venda para criar uma posição que se beneficie de uma queda no preço do ativo subjacente.

Diferença entre a trava de baixa e compra a seco de PUT

A compra a seco de PUT também é uma estratégia que ganha com a queda do ativo subjacente. É muito utilizada para a proteção contra a queda de ativos.

  A trava de baixa, embora ofereça um ganho máximo menor do que a compra a seco, também tem um custo menor ou pode até mesmo gerar um crédito na montagem. Além disso, a trava diminui o efeito negativo da desvalorização das opções por conta da passagem do tempo.

Os tipos de trava de baixa

Existem 2 formas de montar uma trava de baixa:

  • Com opções de compra (CALL): Neste tipo de trava recebe-se um crédito na montagem
  • Com opções de venda (PUT): Neste tipo de trava é pago um valor na montagem

Aqui neste artigo vamos tratar somente da trava de crédito, ou seja, a trava que é montada com opções de compra.

Ao implementar uma trava de baixa, o investidor vende uma opção de compra com um preço de exercício mais baixo e, ao mesmo tempo, compra uma opção de compra com um preço de exercício mais alto.

Essa combinação de posições cria um crédito líquido para o investidor no momento da entrada na estratégia. Essencialmente, o investidor recebe um pagamento no início da operação, proporcionando uma vantagem financeira já na fase inicial da transação.

Este crédito inicial é a essência da trava de baixa, conferindo-lhe um perfil atrativo para investidores que têm uma visão pessimista em relação à evolução dos preços do ativo.

Critérios para montagem uma trava de baixa

Montar uma trava de baixa envolve a seleção cuidadosa dos preços de exercício e das datas de vencimento das opções envolvidas. A escolha desses parâmetros depende da análise do investidor sobre o ativo subjacente e suas expectativas de movimento de preços.

Para ter eficácia em uma trava de baixa requer uma análise cuidadosa de vários fatores para garantir que a estratégia esteja alinhada com as expectativas do investidor e a direção que o mercado possa tomar. Alguns critérios cruciais incluem: 

a) Seleção do Ativo Subjacente:

A escolha do ativo subjacente é fundamental. Deve-se selecionar um ativo no qual o investidor tenha uma convicção considerável de que o preço irá diminuir. Isso pode ser baseado em análises técnicas, fundamentalista ou em tendências de mercado.

b) Escolha dos Preços de Exercício:

A seleção dos preços de exercício das opções é crucial para a eficácia da estratégia. O investidor deverá escolher uma opção de compra (a ponta vendida da trava) com um preço de exercício que no melhor cenário estará acima da cotação do ativo subjacente no dia do vencimento das opções.

Com isto as opções não serão exercidas (“virarão pó” no jargão do mercado) e deixarão de existir, e o investidor garantirá com isso o lucro da taxa recebida na montagem da trava.

c) Escolha das datas de vencimento: 

O tempo até o vencimento das opções é uma consideração essencial. O investidor precisa determinar um prazo que esteja em sintonia com suas expectativas de movimento de preço.

Além disso, quanto maior for o prazo para o vencimento, maior deverá ser a taxa recebida na montagem da trava.

d) Análise da Volatilidade:

A volatilidade implícita, que reflete as expectativas do mercado em relação às flutuações futuras dos preços do ativo, é um fator crucial.

Um investidor pode se beneficiar ao montar a trava de baixa com CALL em um momento de expectativa de queda na volatilidade implícita.

e) Liquidez das opções:

Quanto melhor for a liquidez das opções nos preços de exercício e no vencimento escolhido, melhor será a condição de montagem da trava, ou seja, maior será o crédito recebido na montagem da trava.

Caso a liquidez seja baixa, a tendência é que o investidor receba menos do que o valor justo para montar a trava.

O Diagrama de Payoff da Trava de Baixa: Compreendendo Riscos e Ganhos

O Diagrama de Payoff da Trava de Baixa é uma representação visual fundamental para avaliar os riscos e as potenciais recompensas desta estratégia. Ele proporciona uma clara perspectiva dos resultados possíveis da trava de baixa, dependendo do comportamento dos preços do ativo subjacente até a data de vencimento das opções.

Preço do Ativo Subjacente acima do preço de exercício das opções: Nessa situação, ambas as opções seriam exercidas, e a perda seria limitada pela diferença entre os strikes das opções que compõem a trava. Descontando o valor recebido na montagem, chegaríamos ao prejuízo final.

Preço do Ativo Subjacente entre os preços de exercício das opções: A opção vendida seria exercida e a opção comprada viraria pó. Com isso, o prejuízo seria limitado à diferença entre a cotação do ativo subjacente e o preço de exercício  da opção vendida.

Preço do Ativo abaixo do preço de exercício das opções: Nessa situação, ambas as opções expiram sem valor, resultando no lucro do crédito inicial recebido na montagem da estratégia.

Vejamos um exemplo em real:

Preço da ação: R$34,45

Strike da opção de compra vendida: R$33,58

Strike da opção de compra comprada: R$34,58

Neste caso, o valor da opção vendida é de R$1,71 e da opção comprada é de R$1,14, resultando em um crédito de R$0,57.

O ganho máximo seria de R$57 se o preço da ação estiver abaixo do exercício da opção vendida, que é R$33,58.

A perda máxima estaria limitada a R$43 se o preço da ação estiver acima do preço de exercício da opção comprada no vencimento, que é R$34,58.

O ponto de equilíbrio (break even), onde sairia no zero a zero, seria se o preço da ação estivesse R$0,57 acima do preço de exercício da opção vendida, que seria R$34,15.

O Diagrama do Gráfico de Payoff da Trava de Baixa ajuda a visualizar as possíveis recompensas e riscos associados a essa estratégia em cenários financeiros distintos.

Montando uma Trava de Baixa com CALL

Montar uma trava de baixa com opções de compra, também conhecida como Bear Call Credit Spread, é uma estratégia que envolve a venda de uma opção de compra (sell-to-open) e a compra simultânea de outra opção de compra com um preço de exercício mais alto (buy-to-open), ambas com a mesma data de vencimento.

Essa transação resulta em um crédito recebido, que é a quantia máxima que o investidor pode ganhar com essa estratégia.

Como isso funciona:

Venda de uma opção de compra (STO) com preço de exercício inferior: Isso proporciona um crédito ao investidor e define o preço até o qual o investidor acredita que o ativo subjacente não irá ultrapassar até a data de vencimento.

Compra simultânea de uma opção de compra (BTO) com preço de exercício superior: Essa compra reduz o prêmio líquido recebido, mas limita o risco da operação ao definir o preço no qual o investidor deseja se proteger em caso de movimentos inesperados do mercado.

A diferença entre os preços de exercício das opções representa o “spread” da operação. Este spread representa a perda máxima caso o ativo subjacente se movimente na direção contrária à esperada.

Exemplo no Mercado Americano:

Vamos supor que um investidor acredita que o preço de uma ação ficará abaixo de $426 até a data de vencimento. Para implementar uma trava de baixa, ele poderia:

Vender para abrir (STO): Opção de compra com preço de exercício de $426

Comprar para abrir (BTO): Opção de compra com preço de exercício de $427.

Se essa transação resultar em um crédito de $0.65, o investidor terá um lucro máximo de $65 se o preço da ação estiver abaixo de $426 na data de vencimento, com uma perda máxima de $35 se o preço da ação estiver acima de $427 na mesma data.

Quando sair de uma trava de baixa

Saber quando sair de uma trava de baixa é tão importante quanto saber quando configurá-lo, uma vez que raramente iremos segurar a trava até o dia do vencimento das opções. Existem várias situações que podem indicar que é hora de sair de um bloqueio baixista. Aqui estão algumas delas:

  • Alvo de lucro obtido: Se a trava atingir o objetivo de lucro desejado (por exemplo, 80% da taxa recebida na montagem), é hora de considerar sair da posição e realizar os lucros obtidos.

 

  • Mudança na tendência do mercado: Se houver uma mudança na tendência do mercado que indique uma reversão de baixa para alta, então sair da posição e cortar as perdas é uma possibilidade a ser considerada.

 

  • Mudança nas condições econômicas ou dos fundamentos da empresa: Se houver uma mudança nas condições econômicas ou dos fundamentos da empresa, que possam afetar as características do preço do ativo subjacente, é possível sair da posição antes que ocorra uma eventual alta significativa no preço.

Exceção: Se as opções estiverem bem fora do dinheiro (OTM) perto da data de vencimento, é só aguardar as opções expirarem (“virarem pó”) para garantir 100% de lucro da taxa recebida na montagem.

O Impacto Implícito da Volatilidade na Trava de Baixa com CALL

A volatilidade implícita é um fator importante para ser considerada ao implementar uma trava de baixa com CALL. A volatilidade implícita é uma medida da expectativa de volatilidade futura do ativo subjacente e afeta o preço das opções.

Quando a volatilidade implícita é alta, o preço das opções também é alto, o que pode afetar positivamente o crédito líquido que você recebe ao configurar uma trava baixista. Por outro lado, quando a volatilidade implícita é baixa, o preço das opções é baixo, o que pode diminuir o crédito líquido que você recebe ao configurar uma trava baixista..

Portanto, ao configurar trava de baixa com CALL, o cenário mais indicado acontece quando  a volatilidade está alta, pois além de receber um crédito maior, uma eventual queda da volatilidade irá beneficiar o andamento da operação.

Impacto da Redução do Tempo na Trava de baixa

A passagem do tempo é um componente crucial nas estratégias envolvendo opções, incluindo a trava de baixa. O tempo afeta diretamente o valor das opções e, portanto, compreender como o decréscimo do tempo até o vencimento (conhecido como decaimento temporal ou Theta) afeta a trava de baixa é essencial.

Decaimento do Valor das Opções (Theta):

A letra grega Theta representa o valor que uma opção perde a cada dia que passa. Para a trava de baixa, que consiste em vender uma opção e comprar outra, ambas com a mesma data de vencimento, o efeito da Theta é significativo.

  • À medida que o tempo avança, todas as opções perdem valor devido à passagem do tempo, principalmente as “out of the money”.

 

  • A opção vendida, normalmente mais próxima do dinheiro (at the money), sofre um decaimento mais acentuado do que a opção comprada. Se a trava virar pó após o vencimento, ou se for recomprada por um valor menor do que foi recebido na montagem, a operação será encerrada com lucro.

Gerenciando a Exposição ao Tempo:

Como o tempo é um fator crítico, os investidores devem estar atentos à evolução do mercado e gerenciar suas posições de acordo. É importante:

Monitoramento constante:

  • Acompanhar o preço do ativo subjacente e a evolução do tempo até a expiração é crucial para tomar decisões embasadas.

Ajustar Estratégia:

  • Se acreditarmos que o preço do ativo permanecerá abaixo do preço de exercício da opção vendida, pode ser interessante manter a posição e permitir que o tempo reduza o valor das opções.

Encerrar Posição:

  • Se o preço do ativo se aproximar do preço de exercício da opção vendida, considerar encerrar a posição para garantir os lucros antes que o tempo gere uma possível reversão.

Exemplo Ilustrativo em Dólares:

Suponhamos que um investidor montou uma trava de baixa com um spread de $10 entre os preços de exercício das opções e um crédito inicial de $2.

Após alguns dias, o preço do ativo ainda não se aproximou do preço de exercício da opção vendida.

A passagem do tempo (Theta) reduz o valor das opções, e agora o preço para encerrar a trava é de $1,50.

Se a crença inicial se mantiver, o investidor poderá manter a posição e colher um lucro maior devido à depreciação do valor das opções..

Compreender e gerenciar o impacto do tempo é vital para uma operação bem-sucedida da trava de baixa, permitindo maximizar os ganhos potenciais enquanto gerencia os riscos de forma eficaz, seja no mercado americano ou brasileiro.

Conclusão: Estratégia Versátil para Ambos os Mercados

A estratégia de trava de baixa com call, ou Bear Call Spread, é uma poderosa ferramenta de negociação utilizada por investidores tanto no mercado brasileiro quanto no americano.

Oferece a flexibilidade de se posicionar de forma a lucrar com uma expectativa de queda no preço do ativo subjacente, alinhada com uma gestão eficiente de custos e de riscos.

Ao longo deste artigo, exploramos em detalhes o que é uma trava de baixa, os critérios para sua montagem e desmontagem, o diagrama de payoff, e o efeito da volatilidade e da passagem do tempo.

Para aprofundar seus conhecimentos sobre opções e estratégias como a trava de baixa, recomendamos buscar orientações com especialistas no campo de investimentos.

Nossa equipe conta com um especialista em opções renomado, Leo Dutra, da Invius Research, que está disponível para fornecer insights valiosos e orientações personalizadas.

Clique aqui para conhecer as assinaturas do especialista Leo Dutra ou fale com o nosso time.

Em suma, a trava de baixa é uma estratégia versátil que pode ser adaptada a diferentes contextos de mercado, e seu domínio pode impulsionar significativamente o sucesso do investidor em suas operações.

Esteja sempre atento às oportunidades e ajustes necessários para maximizar os potenciais ganhos e garantir uma gestão eficaz do risco.

O post Trava De Baixa com CALL: O que é, Estratégias, Montagem e Saída – Guia Completo apareceu primeiro em Invius Research.

]]>